quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O mundo ao contrario

Os valores foram substituídos por hierarquias
Tudo se pode se assim as regras o permitirem
Regras feitas por eles e para eles
O que de facto e importante não interessa
Esta tudo invertido
Que pessoas pequenas estão com o comando da vida dos outros
Os meninos subiram ao poder e acham se alguém
Coitadinhos
Coitadinhos deles ...de nos
O que será do nosso futuro e dos nossos filhos
Que será feito deles com estas mentalidades distorcidas que assisto todos os dias
Apetece virá-los, dobrá-los nos nossos colos e bater-lhes até nos doer a alma
Sobem á custa do sangue dos outros
Uns meninos....

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Tu e Eu

Não podes
ir embora assim

Tens de me abraçar 
daquele jeito que 
me sinto tao protegida
ali nada de mal me pode acontecer
tu estas lá....

Tens de me dar um beijo
o último
de despedida
onde o teus lábios colam 
em mim
e parecem gritar
que querem ficar ali 
para sempre

Tens de me enxaguar 
as lagrimas 
que correm no meu rosto e tocam 
nas tuas
sem entenderem porque

Até sermos velhinhos...

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Quando o tempo passa



Passado todo este tempo,
e tantas coisas vividas.
Não deixo de pensar em ti,
equilibrando nossas vidas.

Reconheço que tenho,
companheira de grandes virtudes.
Habituando-me a confiar,
em todas as suas atitudes.

Passado todo este tempo,
rescrevendo o nosso passado.
Não mudava uma simples virgula,
nem o tempo, que te tenho amado.

Os anos vão passando,
e com ele vem a tormenta.
Mas a vida, nos gratifica,
com a sabedoria, dos quarenta.

Assim, te quero contemplar,
com este meu desabafo.
Esperando que o tempo passe,
apoiado no teu braço.

Parabéns meu amor, 

Autor: Paulo Ruela

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Amar-te assim



Ao longo da minha vida,
tive de aprender, amar-te.
Para te chamar de querida,
recebendo a tua parte.

Sim... porque isto do Amor,
tem muito, que se lhe diga.
Por vezes, transforma-se em dor,
e outras em historias de vida.

E, é neste compromisso,
que decorre o nosso amor.
Tendo sempre como amigo,
um dos dois ao seu dispor.

E quanto mais o tempo passa,
mais, meu amor floresce.
Olhando o que o tempo, mata,
mas que em mim me rejuvenesce.

Serás sempre a inspiração,
para eu seguir em frente,
Tu és a minha paixão,
teu amor, sempre presente,

Ao longo deste, nosso tempo.
foi o que, fizeste de mim.
Adorando cada momento,
é tão bom, amar-te assim.

Autor: Paulo Ruela


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Tragédia da Humanidade



Na Vida da Humanidade,
a ganância, está sempre, presente.
Lideres, em constante insanidade,
dizimando a sua Gente.

A Historia, neste momento,
parece querer repetir.
A tragédia, de há muito tempo,
de um povo, que só lhe restava fugir.

Fugir, com a grande esperança,
de chegar a algum lugar.
Para que volte a ter confiança,
em reconstruir o seu lar.

Um lar,onde não habite,
nem a guerra, nem a miséria.
Deixando seu coração triste,
por uma injustiça tão séria.

E, como em tudo na Vida,
existe um preço a pagar.
Traduzido, numa imagem bem definida,
de uma criança morta... junto ao Mar.

Autor : Paulo Ruela


terça-feira, 25 de agosto de 2015

Forma de expressão


Escrevo, por desabafo,
e pura necessidade.
Despindo, este meu fato.
Libertando, a insanidade.

É na escrita que encontro,
a forma pura de me expressar.
Escrito, como num conto,
a minha forma de pensar.

Escrevo, porque lavo a alma.
Ninguém, a precisa de ler.
É nela que encontro a calma,
Desabafando o meu sofrer.

E é, de alma lavada.
Que exponho, meus pensamentos.
Divagando, entre a pessoa amada,
passando, por meus tormentos.

Faço de um simples. sentimento,
uma forma de expressão.
Partilhando meu pensamento,
minha alma e coração.

Quando um dia, deixar de escrever.
É porque já disse tudo.
Então, poderei morrer.
Pois em breve... ficarei mudo.


Autor: Paulo Ruela


Fragrância


Por vezes, nas nossas vidas,
a pequenez, é uma constante.
Transformando uma coisa grande,
em coisas bem, pequeninas.

São essas coisas pequenas,
que deixam a importância,
da sua simples fragrância,
nas vidas, tão pouco amenas.

E a coisa, que era grande,
dividida numa só parte,
Deixa de ser importante.
Na grandeza, da pequena arte.

São essas partes pequenas,
com a sua devida importância,
que deixam, nas vidas amenas,
o cheiro da sua fragrância.

Autor: Paulo Ruela




domingo, 26 de julho de 2015

Vida



Afinal, do que é feita a vida?
Amor...Ódio...Alegria...Tristeza.....
Uma passagem no tempo, com um final de partida?
Ou apenas mais um ciclo, da nossa Mãe Natureza?

A ela, foram impostas.
Regras...Obrigações...Ética...Conduta...
Colocadas em nossas costas,
nesta incessante luta.

Sim... é por ela que lutamos.
Pela vida que construímos.
Valorizando, quem amamos.
Ensinando nossos filhos.

Passando assim o legado,
que a vida nos ensinou.
Amar e ser amado.
Distinguir o mau do bom.

E a quem, ela não sorriu,
conforme planeado.
Relembre o que já viu.
E lute, encorajado.

Nunca podemos esquecer.
O seu final de partida.
Todos temos de morrer.
É assim que é feita a vida.

Autor : Paulo Ruela










sexta-feira, 24 de julho de 2015

Vida Malvada


Vida ingrata e cruel,
Cheia de amor e de esperança.
Deixando na boca o fel.
E na alma, a sua vingança.

Sempre de passo apressado.
Sem tempo para ser amada.
Deixando um sabor amargo.
Ó..., esta vida malvada.

Por vezes meiga...,
ternurenta.
Escorregando como manteiga.
Esta vida tão nojenta.

Por fim, deixa-nos sós!
E parte, amargurada.
Levando uma parte de nós.
Ó..., esta vida malvada.

Autor : Paulo Ruela




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domingo, 21 de junho de 2015

Sinto-me triste


O tempo passa, e deixa as suas marcas.
As alegrias, as tristezas, as dificuldades.
Mas nada nos vai derrubar.
A vida para nós, é feita de felicidades.

No entanto, todas as coisas más,
deixam a sua ferida.
Que voltam abrir, sem avisar,
em certa altura da vida.

Constato, que afinal, o mal,
é por vezes mais importante que o bem.
E pode fazer valer a sua vontade,
com palavras e sentimentos de desdém.

Esta é a realidade.
Infelizmente, ela existe.
Com poder de derrubar, toda a felicidade.
Sinto-me...triste.

Autor:Paulo Ruela



quarta-feira, 17 de junho de 2015

Renego-me a perder


Deixo o passado para trás.
Encaro o futuro de frente.
Entro numa sala apinhada,
numa fila, cheia de gente.

Sou apenas mais um numero.
Eu, e todos os outros.
Pertence de uma estatística,
mais uma, entre tantos logros.

Por fim chega a minha vez.
Finalmente sou atendido.
Conto o meu infortúnio,
volto para a rua perdido.

Sem esperança, sem futuro.
Perdido na vida, em seus trilhos.
Chego a casa e encontro,
o carinho dos meus filhos.

São eles a minha força.
A razão do meu viver.
É por eles que eu renego,
esta forma, de perder.



Autor; Paulo Ruela



terça-feira, 16 de junho de 2015

A revolta da realidade


Deambulando sozinho
pelas ruas da cidade,
eu, e meus pensamentos.
Encontro a realidade.

Quem procura, sempre alcança.
Lá diz o velho ditado.
Enquanto houver vida, há esperança.
Mas são ditos do passado.

Agora os tempos são outros.
Governado por fedelhos.
A vida, procura, e não alcança.
E a esperança, ficou nos, velhos.

É esta a realidade,
que também encontro em mim.
Mas com ela, vem a revolta,
e é com ela, que alcançaremos o fim.

De que estamos a espera?
Para devolver à vida, esperança.
Ensinando a estes fedelhos!
Quem procura...sempre alcança.

Autor: Paulo Ruela









sábado, 6 de junho de 2015

Perdição


Quero-me perder,
nesses teus recantos.
Para nunca me esquecer,
de todos os teus encantos.

Esse teu olhar,
é tudo o que eu preciso.
Para nele poder juntar,
o teu mais belo sorriso.

A tua voz para mim,
é a melodia de uma canção.
Envolvendo os meus sentidos,
numa louca perdição.

Amar-te assim é uma bênção,
que mais parece magia.
Inunda o meu coração,
de uma enorme alegria.

Quero-me assim ir perdendo,
em todos os teus recantos,
Deliciando-me por dentro,
Com todos os teus encantos.

Autor; Paulo Ruela

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Saudade


Nesta tão curta passagem,
muita coisa acontece.
E há sempre aquela imagem,
de alguém que não se esquece.

A sua forma de ser,
o seu sentido de humor.
A falta do seu parecer.
Saudades do seu amor.

Na minha recordação,
tenho seus olhos, bem lindos,
e trago no coração,
suas gargalhadas e risos.

Por vezes dá-me a vontade,
de o abraçar, com carinho.
Mas encaro a realidade,
e sigo o meu caminho.

Findo, tão curta passagem.
Aguardo com ansiedade,
encontrar-te na outra margem,
para matar a saudade.

Autor: Paulo Ruela




quarta-feira, 3 de junho de 2015

Amizade Perdida


Um dia, vais querer falar comigo.
E eu já não vou lá estar.
Deixas-te de ter o ombro amigo,
para poderes desabafar.

Alguém que ouvia as tuas histórias,
muitas delas inventadas.
Gabando-te das tuas glórias.
Mentiras...desde logo detectadas.

Mas fingia não perceber.
Até mesmo acreditar.
Só para não perder,
uma amizade espectacular.

Quando um dia, disse basta.
Ficaste tão melindrado,
decidindo, sem nenhuma lástima.
Esquecer o nosso passado.

Primeiro fiquei, desiludido.
Logo de seguida, irritado.
Só olhas para o teu umbigo,
detestas ser contrariado.

Um dia terás de mudar.
Para tua grande infelicidade.
Ou nunca vais encontrar,
um amigo de verdade.


Autor: Paulo Ruela

terça-feira, 2 de junho de 2015

Desabafos com o Mar


Quando procuro o Mar,
contemplo a sua imensidão.
Ela ajuda-me a pensar,
com a calma da solidão.

A sua presença é tão forte,
que me faz acreditar.
Todos os meus pensamentos,
só ele, os poderá escutar.

E o Mar, com seu diálogo,
Diz-me, vezes sem conta.
Coloca em mim teu desabafo,
levá-lo-ei na minha onda.

É o que faço na solidão,
para poder desabafar.
Contemplando a imensidão,
deste maravilhoso Mar.

Autor: Paulo Ruela



sábado, 30 de maio de 2015

Amigo


Considerei-te meu amigo.
Mais até, como um irmão,
num sentimento ambíguo,
em que ambos dão sua mão.

A confiança, mutua,
a nossa cumplicidade.
Faziam uma permuta
de uma eterna amizade.

Os segredos bem guardados,
momentos inesquecíveis,
não podiam ser separados
nem nos momentos difíceis.

Mas um dia, tudo mudou.
E sem falarmos sequer,
nossa amizade acabou.
Como as folhas do malmequer.

Enfim as coisas mudam,
e as pessoas também.
Com o tempo os amigos faltam,
só ai vais entender, a importância que um amigo tem.

Autor: Paulo Ruela


sexta-feira, 29 de maio de 2015

O teu lugar sagrado


Chegas a casa, cansado.
Tua cabeça a transbordar.
Sempre mal humorado,
e sem disposição para amar.

Teus filhos chamam por ti,
apenas querem a tua atenção.
Eu quero-te para mim.
Tens a nossa compreensão.

Este é o teu refugio.
O nosso lugar mais sagrado.
Aqui ficas seguro,
serás sempre bem amado.

Desabafa, estamos aqui.
Grita, chora se for preciso.
Apenas queremos de ti,
esse teu lindo sorriso.

Continuas a chegar cansado,
com a cabeça a transbordar.
Mas chegas ao teu lugar sagrado
com vontade de Amar.
Obrigado

Autor: Paulo Ruela

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Penso em ti


Quando penso em ti,
os meus sentidos, despertam.
Vejo-te agarrada a mim,
e os meus braços te apertam.

Ouvindo os teus gemidos,
sentindo o teu calor.
Em momentos tão íntimos,
nossos momentos de amor.

A nossa cumplicidade,
enriquece a relação.
Melhora com a idade
e transforma-se em paixão.

São alguns dos sentimentos,
que encontro dentro de mim.
Os meus sentidos despertam,
sempre que penso em ti.

Autor: Paulo Ruela

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Crianças


São frágeis, e sem maldade,
agindo sem intenção.
A elas pertence a humildade,
que habita em seu coração.

Seus risos, contagiantes,
e uma energia sem fim.
Com imagens, radiantes,
que invadem nosso jardim.

Imaginem como seria,
sua ausência, neste lugar.
O sol desapareceria,
e com ele o seu brilhar.

A vida não teria cor,
nem sequer significado.
Com a falta do seu amor,
e o fim do nosso legado.

Sem elas, nada faria sentido.
Acabariam todas as esperanças.
O mundo estaria perdido,
se não houvesse crianças.

Autor: Paulo Ruela




terça-feira, 26 de maio de 2015

O Grito


De todas as tuas armas,
há sem duvida, uma bem forte.
Atinge teus inimigos,
sem lhes causar a morte.

Tens de a saber utilizar.
A seu tempo e bem sucinto.
Verás, que se vão questionar,
com o poder, desse teu grito.

Se ao teu grito, se juntar,
outros tantos, como o teu.
Eles passam a escutar,
esta voz que Deus nos deu.

Assim acabam por ouvir,
a voz da nossa razão.
Acabando por temer,
o poder dessa união.

Só assim se pode unir,
um Povo bem aflito.
Colocando a sua vontade,
num único e simples...GRITO.

Autor: Paulo Ruela


O tempo da vida

O tempo sempre a passar,
nesta miséria de vida.
E passa tão devagar,
que parece estar perdida.

Adianto a minha hora.
De certo não muda nada.
O tempo não vai embora,
e a vida, não está parada.

Corro para um lugar além,
com a esperança de o conquistar.
A vida não anda bem,
algo vai ter que mudar.

Toda a mudança é bem vinda, 
que seja, para melhor.
Pois esta minha vida,
não pode ficar pior.

Ela muda, e sei estar perto,
só tenho que o alcançar.
Esse seu tempo...tão certo,
para a minha vida mudar.


Autor: Paulo Ruela

domingo, 24 de maio de 2015

Sorrisos


Nesta curta passagem,
na vida, dos aflitos.
Nada melhor, para a alma.
Que nossos próprios sorrisos.

Porque havemos de andar tristes,
quando a vida são dois dias.
Tristezas não pagam dividas.
Venham de lá, alegrias.

Há alguma coisa que pague,
o convívio com amigos?
Fazem esquecer nossas mágoas,
momentos nunca esquecidos.

Ficam para a eternidade.
Esses momentos, bem passados.
Que depois de uma certa idade,
são tão bons...serem recordados.

A conclusão a que chego,
É que eles são bem precisos.
Para que se pinte a vida,
com imagens de sorrisos.

Autor: Paulo Ruela

sábado, 23 de maio de 2015

O Desespero


Uma ânsia sem fim,
que não me deixa respirar.
Parece que se apoderou de mim,
e não pára de me controlar.

Já não como.
Não consigo dormir.
Peço a Deus que seja um sonho,
passageiro que vai partir.

Luto com todas as forças,
mas parece ser em vão.
Fecham-se cada vez mais portas,
e abre-se a desilusão.

Não vou baixar os braços,
mas confesso, tenho medo.
A vida é feita de embaraços
entre eles...O Desespero

Autor: Paulo Ruela

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Abraço


Muito mais que um cumprimento,
ou uma simples saudação.
Ele é dado com sentimento,
do fundo do coração.

Quando é forte e apertado,
transmite, apoio, compaixão.
Passa a ser representado,
num sentimento de irmão.

Se for dado com euforia,
isolado ou em conjunto,
representa a alegria,
num contentamento mutuo.

Há aquele mais regular,
e com grande espontaneidade,
apenas n
os quer demonstrar,
toda a sua amizade.

Falta ainda o do Amor,
que é dado à pessoa amada,
ele emana seu calor,
numa relação desejada.

Uma forma de expressão,
sem a qual eu já não passo.
É a voz do coração,
a exprimir-se... num Abraço.

Autor: Paulo Ruela

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Solidão


Chegas desesperada,
com essa má intenção,
de me acompanhar na jornada,
que me entristece o coração.

É sempre nestas alturas,
em que estou mais deprimido,
que chegas sem avisar,
como se fosses um amigo.

No entanto sem que te apercebas,
és tu que me fazes ver.
A falta que o mundo faz,
neste meu entristecer.

Por vezes, surge uma lágrima.
Que molha meu rosto cansado de tanta desilusão.
Transformando-se numa dádiva,
para me chamar à razão.

Desabafo assim contigo,
o que me vai no coração,
choro no teu ombro amigo.
Obrigado... Solidão.

Autor: Paulo Ruela


terça-feira, 19 de maio de 2015

O caminho


Seguindo este meu caminho,
com pedras e alguns buracos.
Dou comigo a caminhar,
em busca desses teus braços.

Encontrei-os por fim, um dia.
E logo te convidei,
andar junto comigo,
este caminho que eu tracei.

Concordas-te, mas com reparo,
e uma chamada de atenção.
O caminho pode estar errado,
anda, dá-me a tua mão.

E juntos lá vamos trilhando,
este nosso, novo caminho.
De mãos dadas, sempre andar,
e o coração bem juntinho.

Autor: Paulo Ruela


domingo, 17 de maio de 2015

Amor de uma Vida


Amor, palavra vaga para tanto significado.
Por vezes triste, por vezes sorridente,
mas basta, um simples abraço,
para transmitir o que sente.

É esta simplicidade,
que o faz tão abrangente,
pois consegue sem maldade,
um Amor sempre diferente.

A sua diferenciação,
torna-o independente.
Pode amar com o coração,
ou só com a própria mente.

Existe um. Bem importante.
Que não termina jamais.
Este amor é tão grande,
de seu nome..."Amor de Pais"

Mas para haver este Amor,
a paixão não está esquecida,
com a união dos dois,
nasce... o Amor de uma vida.

Autor: Paulo Ruela




sexta-feira, 15 de maio de 2015

Um dia quando eu morrer


Um dia quando eu morrer, não quero que chorem por mim,
apenas quero que admitam,
que a minha vida...chegou ao fim.

Quero que se lembrem da amizade,
que por vocês eu sentia,
e que, recordem com saudade,
toda a minha alegria.

Não quero que se lamentem,
por me terem maltratado,
Isso são coisas da vida,
que ficaram no passado.

Quero que fiquem com a certeza,
que o vosso amor, foi sentido,
Para mim será eterno,
serei sempre o vosso querido.

Pois bem, façam uma festa, em vez de um funeral.
Bebam...Cantem...Riam...Pulem...
Façam a terra tremer,
Só não quero que chorem por mim,
um dia quando eu morrer.

Autor: Paulo Ruela


Quando o Alentejo Canta


Quando o Alentejo canta,
canta com emoção.
Colocando todo o seu Povo,
na sua simples canção.

Povo que nunca o esquece,
e que o trás no coração.
No seu canto, transparece,
esta mútua paixão.

Terra de gente firme,
que encontrou, neste cantar,
uma forma tão sublime,
para a sua Historia contar.

Com voz forte e de união,
bem clara e definida.
Cantando a sua versão,
das amarguras da vida.

E podem passar os anos,
que nada o fará mudar.
Aos cantares alentejanos,
para o seu Povo... Cantar.

Autor: Paulo Ruela

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Perder um Filho


Perpetuamos a ideia, que seremos nós a partir antes do nosso rebento,
mas por razões que a razão desconhece,
por vezes tal não é possível e nem queremos imaginar esse momento.

Quando tal acontece, o nosso mundo desaba,
frente a tamanha monstruosidade.
É-nos retirado, e seja qual for a idade,
o nosso mundo acaba.

A cabeça entra num turbilhão de sentimentos, como, revolta, desespero,
mas nada que possamos fazer, tem o poder de o restituir.
Apenas nos ficam as interrogações...
merecia eu tamanha infelicidade?...teria mesmo de partir?

Desconhecendo as razões,
só nos resta uma certeza,
a tristeza e o vazio, que fica em nossos corações.

E se o seu nascimento,
foi um desejo tão querido,
triste é o sentimento,
de ter de perder um filho.

Autor: Paulo Ruela

Sentimentos


Inseridos na nossa mente, depressa alguns passam para o nosso coração. 
Sem nos dar a oportunidade de escolha, nem uma lista de critérios, para tal acontecer,
deixamos que seja ela, a tomar a decisão. 

Inundados por sentimentos, cabe-nos a árdua tarefa de os gerir,
nas mais diversas circunstâncias da vida.
Gestão essa que por vezes nos dificulta o discernimento, agindo assim, sem refletir,
causando danos e mágoas, que na maioria das vezes, seriam inevitáveis, 
se não fosse ela a decidir.

Somos o executante da ordem vinda da nossa mente. 
Mesmo que nos custe a executa-la, e nos rasgue o coração. 
Mas estas decisões, têm um fundamento forte,
baseando-se sempre no poder da razão.

São estes sentimentos, que nos fazem ter boas e más emoções.
As boas para recordar, as más para aprender.
Preenchendo assim nossa vida, com amor e desilusões.

Se não houvesse sentimentos na vida,
poderíamos ter a certeza que a mesma,  
não valeria a pena...de ser vivida.

Autor: Paulo Ruela

terça-feira, 12 de maio de 2015

O Rio da Vida



A idade avança, e com ela os problemas inerentes, a uma vida fatigada e já longa, que nos vai empurrando para o abismo.
Não quero!
Deixa de me empurrar!
Não percebes que ainda luto?
Será que não vês como ainda resisto!

De fora, vendo o que os olhos não querem ver!
Cabe-me apenas conforta-los, com o meu apoio e com meu amor.
Não podendo deixar transparecer,
a minha total ineficácia...para o que lhes está acontecer.

Tentam agarrar o pedaço de tronco que passa por eles na corrente do Rio da Vida,
com a certeza do que já foram,
e a incerteza de como acabam.

Mas eles, com a sua gloriosa velhice,
apenas querem que alguém lhes dê atenção,
carinho, que os oiça e entenda,
e por vezes...lhes estenda a mão.

É esta a missão que nos cabe!
Não esquecendo porém, de instruir aqueles que mais tarde, terão o desafio,
de nos substituir nas margens deste Rio.

 Autor: Paulo Ruela

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Destino


As coisas não correm bem.
Se decido algo...está mal...pouca sorte...sensatez.
Tudo o que escolho, não presta, não há forma de acertar,
na minha Vida de vez.

Culpo de imediato o Destino.
Como se tivesse vida própria.
Mas esta realidade comum, a todos aqueles que caíram no infortúnio da desgraça.
Culpa o Destino, com sua conduta imprópria.

Chego assim à conclusão.
Que quem comanda este nosso Destino, atroz,
são as nossas más decisões...as nossas preocupações...as nossa dúvidas,
Apenas na hora da morte, é ELE que decide por Nós.

Autor: Paulo Ruela




A Verdade das Palavras


Oiço, e por vezes não escuto.
A ignorância daquilo que nos querem fazer ouvir.
As palavras são dominadas pelo prazer de enganar, ludibriar, enaltecer e branquear, tudo o que sabemos que nos está a destruir.

Está cada vez mais longínquo, a sua credibilidade.
Pois são manipuladas, por quem tem o dom das palavras,
e com elas esconde toda a sua verdade.

A verdade que nelas está contida.
Os sentimentos, as emoções, os relatos magníficos,
mas só serão importantes, se de facto a verdade, estiver nela inserida.


Palavras...palavras, leva-as o vento.
Mas fica o sentimento de continuar acreditar nelas, nem que para isso tenhamos de voltar aprender o seu significado, treinar o ouvido para estar mais atento.

Não se deixem enganar, por palavras, cuja sua leviandade,
se querem fazer confundir, com a pura da verdade.

Autor: Paulo Ruela

domingo, 10 de maio de 2015

Sair do Ninho


Parece que chegou o momento
Em que começas a voar
Já podes sair do ninho
Sem o Pai a controlar

Para ti, uma aventura
A controlares o caminho
Para mim, uma amargura
Sem te proteger do perigo

Tu és um bom Rapaz
E vai ser, como planeado
Podes agora aplicar
O que o Pai, te tem ensinado

Mas não penses que sabes tudo
Pois tens muito que aprender
Ao caminhares neste Mundo
Aprendes até morrer

Autor: Paulo Ruela

sábado, 9 de maio de 2015

O Mar



Transmite-me tranquilidade
Sempre que o vou contemplar
Gosto daquele seu cheiro
Aquele cheiro a Mar

Sua cor, me fascina
Seus movimentos me embalam
A minha mente flutua
Meus pensamentos divagam

O som por ele transmitido
Tem o cantar da sereia
Que chega vezes sem conta
À praia, beijando areia

A sua imensidão é tal
Que me faz ficar mudo
E sentir, como sou pequeno
Neste seu imenso Mundo

E quando a noite cai
Surge um quadro a representar
O casamento perfeito
Entre a Lua e o Mar

Autor: Paulo Ruela


Alguém que me ame



Vá para onde for
Vejo-me sempre sozinho
Será falta de um Amor?
Ao pé de mim bem juntinho?

Tenho Amigos por todo o lado
Com quem me vou divertir
Mas ninguém fica ao meu lado
Quando resolvo ir dormir

Alguém que me dê confiança
Para desabafar, minha amargura
Alguém que me dê a esperança
De me amar com ternura

Que me ame, não pela aparência
Nem tão pouco, por vaidade
Que me ouça com paciência
Que me ame de verdade

Autor: Paulo Ruela
Dedico estas palavras aos solteirões da Vida




Te Amo


Quando chegas junto a mim
Meu coração vai explodir
Numa ânsia sem fim
Prestes a eclodir

Teu olhar, minha referência
Teu riso minha paixão
Tua voz, uma frequência
Que capta a minha atenção

E o teu cheiro a Rosas
Que activa a minha inspiração
Faz-me pensar só em Prosas
Para te brindar com paixão

Fazes parte do meu jardim
Meu importante ramo
Tu és tudo para mim
Pois é a ti que eu Amo

Autor Paulo Ruela
Dedico este Poema, a minha AMADA

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Dizer Não


Com esta vida agitada,
e este futuro incerto.
A falta de ter emprego,
e a falta de compaixão.
Só existe uma certeza.
A certeza de dizer... Não!...

Não... a  tanta pobreza,
de tanta fome na rua.
Onde só os grandes lucram,
com esta triste amargura.

Não...à injustiça,
e a esta desigualdade.
Isto não é Democracia!
Nem tão pouco Liberdade!

Não...à corrupção,
e aos negócios ilícitos.
Que nunca favorecem o povo,
apenas e só os políticos.

Para combater esta corja,
que nos afoga, nos espezinha,
e nos tira da razão
Só existe uma certeza,
A certeza de dizer... Não!...

Autor: Paulo Ruela

Libertar a Mente


Umas das coisas importantes
Seria, controlar a mente
Pois assim os mandantes
Controlavam toda a gente

Mas tal não é possível
Para desgosto de alguns
Fazendo o inadmissível
Para nos deixar, nus

A única liberdade que temos
A única independente
Está na forma de podermos
Libertar a nossa mente

É com ela que pensamos
Pois é ela que comanda
É com ela que contestamos
E derrubamos quem manda

Chega de maltratar
E extorquir toda esta gente
Isto tem de acabar.
Libertem a vossa mente!

Autor: Paulo Ruela


quinta-feira, 7 de maio de 2015

Nossos Velhos


Deambulando pelas ruas
Desta minha cidade
Deparei-me com pessoas
Já com uma certa idade

Sentadas em bancos de jardim
Com ar triste e abatido
Parecem suplicar um fim
De natureza predefinido

Com olhares frios de amargura
Por outrora ser, quem foram
Apenas esperam a hora
Da chegada da sepultura

É pena que a sociedade
Na sua imensa gratidão
Não tenha a humildade
De ver a solidão

Solidão instalada
Nos nossos velhos de agora
Apenas por não termos tempo
De os abraçar a toda a hora

E é a isto que nos resumimos
Deixar para trás quem nos criou
Retribuir com uns mimos
Alguém que nos sempre amou

Autor: Paulo Ruela

Mulher


A mulher é a essência
De toda a nossa vida
E escusa de vir a ciência
Com ideia pré concebida

O que acontece na verdade
É que ela é mais astuta
Tem outra realidade
Uma realidade mais bruta

Pensa com mais pormenores
Dá atenção aos detalhes
E ainda te alerta
Para que desta vez não falhes

A sua inteligência
É fora do normal
Gabo-lhe a eficiência
No desempenho laboral

Mas tem uma fraqueza
Com a qual fica admirada
Nunca a dá como certeza
Mas gosta de ser mimada

Por isso caros amigos
Não percebo a razão
Por não lhe darem mais mimos
E conquistarem seu coração

Autor: Paulo Ruela



quarta-feira, 6 de maio de 2015

O Pescador e o Mar



Terra de pescadores
Gente simples e honrada
Homens trabalhadores
E por Deus abençoada

Fazem do Mar sua casa
Tiram dele o seu sustento
Partem felizes para a faina
Faça sol, chuva ou vento

Deixam em terra a incerteza
Se do Mar vão regressar
Mulheres com a alma preza
Com rezas junto ao Altar

Se um dia essas rezas
Não os puderem salvar
Eles só têm uma certeza
É no Mar que vão ficar

Autor: Paulo Ruela

O Eremita



Subindo pela montanha
Passando por um Eremita
Que me passou a mensagem.
Pára de olhar para baixo
A solução está em cima

Aquelas palavras sábias
Fizeram-me pensar!
Se a subir olho para baixo
Se descer para onde devo olhar?

Ao subir deve olhar
Para o mais alto que conseguir
Pois só assim consegue ver
O que pretende atingir

E quando for a descer
Para cima deve olhar
Pois Ele com sua força
De certo o vai ajudar

Já subi e desci muita montanha
Sempre de cabeça erguida
Pois nunca mais me esqueci
Do que me disse o Eremita

Autor: Paulo Ruela


terça-feira, 5 de maio de 2015

Minha Irmã



Estou com ela desde sempre
E ela comigo também
Partilhando o nosso Amor
Como alguém que se quer bem

Momentos inesquecíveis
Que fazem parte da vida
Mas eis que chega o momento
De uma vida repartida

Tornou- se numa mulher
De bom trato e divertida
Excelente dona de casa
Trabalhadora e decidida

Casou, e teve filhos
E trás a vida no peito
Sempre pronta ajudar
Como foi sempre seu jeito

Para muitos uma Amiga
Para mim o Sol da manhã
Ou não fosse ela para mim
A minha querida IRMÃ

Autor: Paulo Ruela




Os meus Olhos


São eles que me fazem ver
O que quero, e o que não quero
Alegria no florescer
Tristeza no desespero

São únicos, e não me engano.
Únicos que me são leais
Com eles vejo quem mais amo
Com eles vejo, miséria a mais

É com eles que tudo registo
Toda a minha informação
É deles o meu forte grito
É deles a inspiração

Por vezes encho os meus olhos
Provocando uma imensidão
Uma imensidão de lágrimas
Por ver tanta desilusão

Autor: Paulo Ruela




Conversa com a Lua



Um dia, em conversa com a Lua
Perguntei-lhe se poderia ver o Mundo,
Na sua forma mais pura
Está para breve, esse dia

Alarmado com tal resposta
Tendo em conta, a sua prontidão
Perguntei se sobre a minha proposta
Qual era a sua opinião

Admirada, com a minha ignorância
Respondeu-me com altivez.
Não percebes a importância,
Daquilo que o homem já fez

Destrói todo o Planeta
Não respeitando o que o rodeia
Parece um Lobisomem
Em noite de lua cheia

Ele tem de perceber
Como manter o equilíbrio
O Mundo, é como um Filho
Que não se pode perder

Aproveita o meu poder
A minha beleza, acima de tudo
Só assim vais poder ver
A forma mais pura do Mundo

Autor: Paulo Ruela



segunda-feira, 4 de maio de 2015

Nesta vida de amargura



Uma criança descalça na rua
Sua mãe que pede esmola
Uma vida de amargura
Não sabe o que é a escola

Cresce em ritmo apressado
Sem destino, sem sentido
Não sabe o que é ser amado
Vive num Mundo perdido

Tem o Céu como cobertura
A calçada como colchão
Uma vida de amargura
No prato, uma codia de pão

E é neste desespero
Que faz parte do nosso Mundo
Com o seu olhar frio, de medo
Perante o nosso quase mudo

Vamos deixar de lado o desprezo
Despir a nossa armadura
Não podemos deixá-lo preso
Nesta vida de amargura

Autor: Paulo Ruela

"O Cabo da Boa Esperança"



O que nos reza a Historia
Deste Pais tão pequeno
Recheado de Gloria
E de gente sem ter medo

Descobrimos tantas terras
Desbravamos tanto mar
Vieram depois as trevas
E o povo...Amargurar

Vamos voltar a partir
Desta vez sem a Nobreza
Apenas para fugir
Da nossa triste pobreza

E aqueles que nos ditaram
Este fim anunciado
Parece que se esqueceram
De um povo aventurado

Encontrem as vossas Naus
Arrasem "O Cabo da Boa Esperança"
E façam sentir a justiça
Na ponta da vossa lança

Autor: Paulo Ruela

Mensagem



São nos momentos difíceis
Sejam tristes ou delicados
Que nos vem à memoria
O que diz o seu legado

É ele o nosso apoio
Relembrando a sua mensagem
Com suas palavras sábias
Que nos transmitem coragem

O seu Amor pelo próximo
A sua determinação
Deixa em nós uma alegria
Que fica no coração

A vontade de ajudar
Todos os que estão mais ao pé
Demonstra a nossa paixão
Enaltece a nossa fé

E ele sempre presente
Com a sua imagem de Deus
Ilumina todo o ser crente
E todo o descrente Ateu

Autor: Paulo Ruela


Familia



Ela tem características
Difíceis de igualar
É a ela que recorremos
Quando queremos desabafar

Se nos falta compreensão
Ou até discernimento
Se nos metemos, numa confusão
Ou deveríamos ter um aumento

É ela que nos ouve
É ela que está no meio
É ela que nos acolhe
Bem no centro do seu seio

E estão vocês a pensar
Quem é ela?
Onde vivia?
Ela vive em nossas casas
Ela é...nossa " Família"

Autor: Paulo Ruela