sexta-feira, 24 de julho de 2015

Vida Malvada


Vida ingrata e cruel,
Cheia de amor e de esperança.
Deixando na boca o fel.
E na alma, a sua vingança.

Sempre de passo apressado.
Sem tempo para ser amada.
Deixando um sabor amargo.
Ó..., esta vida malvada.

Por vezes meiga...,
ternurenta.
Escorregando como manteiga.
Esta vida tão nojenta.

Por fim, deixa-nos sós!
E parte, amargurada.
Levando uma parte de nós.
Ó..., esta vida malvada.

Autor : Paulo Ruela




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