quinta-feira, 21 de maio de 2015

Solidão


Chegas desesperada,
com essa má intenção,
de me acompanhar na jornada,
que me entristece o coração.

É sempre nestas alturas,
em que estou mais deprimido,
que chegas sem avisar,
como se fosses um amigo.

No entanto sem que te apercebas,
és tu que me fazes ver.
A falta que o mundo faz,
neste meu entristecer.

Por vezes, surge uma lágrima.
Que molha meu rosto cansado de tanta desilusão.
Transformando-se numa dádiva,
para me chamar à razão.

Desabafo assim contigo,
o que me vai no coração,
choro no teu ombro amigo.
Obrigado... Solidão.

Autor: Paulo Ruela


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