sábado, 30 de maio de 2015

Amigo


Considerei-te meu amigo.
Mais até, como um irmão,
num sentimento ambíguo,
em que ambos dão sua mão.

A confiança, mutua,
a nossa cumplicidade.
Faziam uma permuta
de uma eterna amizade.

Os segredos bem guardados,
momentos inesquecíveis,
não podiam ser separados
nem nos momentos difíceis.

Mas um dia, tudo mudou.
E sem falarmos sequer,
nossa amizade acabou.
Como as folhas do malmequer.

Enfim as coisas mudam,
e as pessoas também.
Com o tempo os amigos faltam,
só ai vais entender, a importância que um amigo tem.

Autor: Paulo Ruela


Sem comentários:

Enviar um comentário