Criado a 16/04/2015, este é o espaço de todos os que desejarem, ou necessitarem de começar a reagir a esta Sociedade. No Reagiraki, podemos descarregar as nossas razões e tentar melhorar os males deste Mundo Hipócrita, no qual estamos inseridos. Falar sem medos de tudo e de todos, mas sempre com uma razão como base. Vamos Reagir. Abraço, PR
quinta-feira, 30 de abril de 2015
O Medo
Ao longo da nossa existência
Somos obrigados a provar
A nossa determinação
Nas decisões a tomar
Por vezes, somos afoitos
E até bem sucedidos
Se não tivéssemos arriscado
Nunca teria acontecido
Temos de ser frontais
Com as palavras bem medidas
Resolvendo problemas
Mas também abrindo feridas
A coragem essa então
Sempre, alerta e em sentido
Nossa arma de eleição
Para enfrentar o perigo
Estes são alguns atributos
Que estão connosco desde cedo
Mas nenhum fazia sentido
Se não existisse o MEDO
Autor: Paulo Ruela
quarta-feira, 29 de abril de 2015
O Pomar da Amizade
Tristes daqueles agricultores
Que sem lhes dar a importância devida,
Perderam uma Amizade,
Árvore que faz parte da vida
Um dia, irão perceber
Que ela é um dos pilares
Amizade se cuida e rega
Como todos os pomares
Depois colhes os frutos
Da tua plantação
E se lhes deres importância
Tens Amigos do coração
Mas se fores daqueles
Em que só pensas em ti
Tens um pomar perdido
Amizade chegou ao fim
Autor: Paulo Ruela
Nunca te esqueças de mim
Nunca te esqueças de mim
Por tudo o que já passamos
Momentos, de prazer sem fim
Juntinhos, bem abraçados
Todos os dias que passam
Lembro-me sempre de ti
Tendo como único receio
Que te venhas a esquecer de mim
Do meu cheiro, do meu calor
Das palavras ao ouvido
Em suma do meu Amor.
Como é bom estar contigo
Revejo aqueles momentos
Em que a loucura, perdura
Lençóis de sentimentos
Sobre a nossa pele, nua
Espero, que o Mundo nunca acabe
Para o meu Amor, não ter fim
Para que a minha chama nunca se apague
Nunca te esqueças de mim
Autor: Paulo Ruela
O que nos prende à vida
O que nos prende a esta vida
São seres fenomenais
E transmitem-nos a grandeza
Do que é sermos pais
Quando eles são pequeninos
É uma constante preocupação
Com tantas novidades juntas
Que quase fazem explodir
Nosso pobre do coração
Mas depois tudo se altera
Está na hora de ir para Escola
E aparecerem arranhados
Depois dos seus jogos da bola
Chega, o liceu e afins
Os namoros e a puberdade
Parece que nos esquecemos
Que já tivemos essa idade
São eles acima de tudo
O motor desta roda viva
Eles são no nosso Mundo
O que nos prende à vida
Autor: Paulo Ruela
terça-feira, 28 de abril de 2015
Lisboa
Percorro tuas vielas
Sinto teu cheiro, teu calor
A Graça com suas ruelas
Lisboa, meu amor
Por ti estou apaixonado
A tua Historia me encanta
Passando pelo Chiado
Acabando em Alcântara
Teus bairros, tão característicos
A tua calçada portuguesa
Delicia os meios turísticos
Com paisagens, vinho e boa mesa
A tua cor, não é fria
A tua gente, não destoa
Passo pela Mouraria
Fico na Madragoa
E aí sinto a razão
Deste meu amor calado
Escorre-me no coração
As letras de um belo Fado
E com olhares mais atentos
E alguma cumplicidade
Sou um dos teus rebentos
Tu és a minha Cidade
Autor: Paulo Ruela
Ao meu lado
Durmo, e por vezes sonho
Que não te tenho ao meu lado
É um pesadelo tristonho
Acordo sobressaltado
Coloco a mão, na tua anca
Apenas para me assegurar
Que te encontras, ao meu lado
Pronta para me amar
Acordada, ou a dormir
És linda, acima de tudo
Ao meu lado a sorrir
Neste meu sonho profundo
Acordo sobressaltado
Se ao meu lado tu não estás
Procuro-te por todo o lado
Na cama dos putos, nos sofás
Sentada, no sofá da sala
Olhas, para mim!......assustado
Pois acordei e afinal
Tu não estava ao meu lado
Autor: Paulo Ruela
A Criança de hoje...
Quando por vezes assisto
A coisas sem importância
Relembro o meu passado
E volto a ser criança
É deveras o melhor tempo
Sem preocupações ou responsabilidades
Mas no tempo que se nos depara
Falamos de outras realidades
Uma criança de hoje
Tem varias preocupações
Uma delas é o receio
De ir parar a Instituições
Elas que deveriam proteger e ajudar
Na sua conduta e educação, futura
Mas tal não acontece
E torna-lhes a vida mais dura
Não lhes incute responsabilidades
Nem outros valores de vida
Mas sim outras realidades
As de uma vida perdida
Por vezes têm a sorte
De lhes darem mais atenção
Mas tem de haver uma morte
Ou um escândalo numa Instituição
Autor: Paulo Ruela
Era uma vez....
Vou vos contar uma Historia
Com Reis Rainhas e Príncipes
Lutas, conquistas e Glória
Mas nunca com fins tristes
Era uma vez um Rei
Que em busca da sua Rainha
Palmilhou os 7 bares
Até chegar ao da "Paulinha"
Ficava no Reino, da 24 de Julho
Bar pequeno com gente Lusa
Foi aí que encontrou
Sua Rainha, Sua musa
Juntos construíram um Castelo
E clamaram o seu amor, aos 7 ventos
A união era tão grande
Que tiveram dois rebentos
Dois Príncipes, fortes e lindos
Que eram o seu orgulho
Viviam-se tempos felizes
Não podia vir mal ao mundo
Mas um dia veio a peste
De seu nome "Crise Financeira"
Decidida, em transformar, todo o Reino
A uma simples poeira
Esqueceu-se que estes Reis
Eram fortes nas relações
E em vez de se separar
Uniram mais, seus corações
Assim travaram uma luta
Bem difícil e desleal
Mas acreditando sempre
Que o bem, venceria o mal
E assim acaba a História
Deste reinado grandioso
Onde tudo começou
De um relacionamento Amoroso
Chego pois à conclusão
Que venha a peste, venha o horror
Tudo se pode vencer
Se a base for o AMOR
Autor: Paulo Ruela
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Amar a vida
Sais de passo apressado
Com o pensamento a 1000 à hora
Nem reparas em coisas, importantes da vida
As coisas que te rodeiam lá fora
O vizinho, o cão, o traquina
As flores numa janela
A beleza de uma portada
O passo elegante dela...
Ela já reparou em ti
Mas fica surpreendida
Ao ver a tua indiferença
Para as coisas belas da vida
Não sei para onde corres
Mas posso-te certificar
Se não deres atenção a vida
Não vais conseguir amar
Autor: Paulo Ruela
Sem abrigo
Mais um dia que começa
Nesta selva de betão
E tu no meio do nada
Perdido na solidão
Tens pressa, sem saber porquê
Numa ânsia que te consome
Vagueias pela cidade
Tentando saciar a fome
Andas, páras, observas
Sem objectivos traçados
Falas com uns e com outros
E pedes mais uns trocados
A noite já se avizinha
E com ela o frio gelado
Vagueaste o dia todo
Chegas ao fim já cansado
Perdido no meio do nada
Nesta selva de betão
Embrulhas-te, com a tua tralha
E aninhas-te, na tua caixa de cartão
Mais um dia que acaba.......até quando.......
Autor: Paulo Ruela
domingo, 26 de abril de 2015
Adolescência
A dor que sinto no peito
Surgiu sem contemplação
Só de ver esse teu jeito
Rebenta o meu coração
A tua forma de andar
De maneira ardilosa
Acabas por cativar
Uma atmosfera amorosa
Mas depois não queres saber
E não ligas a ninguém
Plantaste e não queres colher
Achas que isto está bem?
Não sei quem te ensinou
Ou tão pouco quem te disse
Se me chamares, já não vou
Não passas de uma aldrabice
Aldrabice bem formada
Pelas curvas já se vê
És a poetisa amada
De um livro, que ninguém lê
Um dia quando quiseres
Alguém para namorar
Não o vais saber escolher
E ele não te vai amar
Fico então com esta dor
Que rebenta meu coração
Não serás o meu Amor
Já não tens contemplação
Autor: Paulo Ruela
VITÓRIA
Porto se entrares receoso,
Sabes que vais sofrer
O ataque mais poderoso
O da Águia podes crer
Ela que voa mais alto
Com seu olhar apurado
Juntos vamos fazer
Um grande resultado
E se entrares, desmedido
Sem medos ou hesitações
Já sabes que estás perdido
Não vamos ter contemplações
E que neste, grande domingo
Se faça jus à tua Glória
E nos brindes, com afinco
com uma grande VITÓRIA
Autor: Paulo Ruela
sábado, 25 de abril de 2015
FCP
O nome Cidade Invicta
Bem conhecido do povo
Esta ligado a uma coisa linda
O Futebol Clube do Porto
Clube da nossa euforia
Clube da nossa paixão
Sua história nos dá alegria
Com vitórias, no coração
Por ti vou sempre gritar
E chorar até ao fim
Porém sempre, acreditar
Que fazes algo por mim
Tu sabes o que te peço
Faz justiça às tuas Glórias
Sabes bem que eu mereço
Gozar a tuas Vitórias
Autor: Benfiquista assumido, Paulo Ruela
Dedico este poema à minha amiga Portista, Ana Costa, e a todos os meus amigos da invicta
A Dor do Amor
O amor tem a magia
De unir os corações
Mas consome em demasia
Parte, das emoções
Podia deixar de parte
A dor forte da traição
Parece que algo arde
É o nosso coração
Há também o rompimento
Por parte da pessoa amada
A dor é de sofrimento
E não podes fazer nada
Mas pior é a indiferença
Que nos leva à exaustão
A dor é tão intensa
Que nos rasga o coração
A dor mais forte sentida
Aquela que não vais esquecer
É quando no fim da vida
Um acaba por morrer
Autor: Paulo Ruela
A Janela
Sentado no sofá do quarto
Vejo através da janela
Não deixando o meu conforto
Vejo o que está atrás dela
Mas será que vejo tudo?
Ou apenas desilusão
De querer ajudar o Mundo
Nesta minha peregrinação
Levanto-me, e mais atento
Fixo o olhar na distância
E vejo que aqui dentro
Não tenho muita importância
Só agora faço reparo
De que a janela, se abriu
Vou sair deste meu quarto
Sentir o Sol e o Frio
Ver as tristezas, as alegrias
Pintadas em aguarela
Quero ver todos os dias
O Mundo para lá dela
Autor: Paulo Ruela
Liberdade
O povo saiu à rua
Grândola a sua canção
Deixou de lado amargura
E marchou, com um cravo na mão
Inundou toda a cidade
Fez soar a sua voz
Havia gente de toda a idade
Pais, filhos e até avós
Os militares de Abril
Com a sua determinação
Acabaram com o que era vil
Sem gastar, uma única munição
Assim se criam movimentos
Espalhados com ansiedade
Afastámos nossos medos
E gritámos... Liberdade
Autor: Paulo Ruela
O Pão
Amanhã é outro dia
A vida agora é assim
Virou moda ou mania
Ou então chegou ao fim
Parece que acabou a esperança
De ter garra para enfrentar
É apenas uma mudança
Que eles acabam de implementar
Para eles de pouca importância
Para ti uma confusão
Pois a tua pobre criança
Chora com fome, quer pão
Pão que tu não podes dar
Por não teres a vida certa
Apenas podes amar
É gratuito não tem verba
Mas não percas a esperança
Nunca deixes de lutar
O pão da tua criança
Vai acabar por chegar
Pode ser por um amigo
Ou alguém que não conheces
O povo está unido
E Deus ouve as nossas preces
Autor: Paulo Ruela
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Revolução
Com todas as condicionantes
Desta vida tão mesquinha
Deixamos de ir ao café
E voltamos à tasquinha
Em vez de aprender
E tentarmos melhorar
Temos futebol para ver
E novelas para comentar
É disto que o povo gosta
É com isto que o povo vibra
Esta vida é uma bosta
E o povo não enche a barriga
Temos gente a passar fome
As reformas todas em perigo
Escândalos de fraude e morte
No fim prevalece, o interesse do amigo
Até quando aguentamos
Esta ingrata investida
Será que nos sujeitamos
A perder a nossa vida?
Povo chegou a hora!
De castigar o que é vil
Invoquem mais uma vez
O 25 de Abril
Autor: Paulo Ruela
BENFICA
Ser aficionado de um clube
Não é uma prioridade da vida
Mas quem não goste, que me desculpe
O maior é o BENFICA
Clube do coração
Bem cedo o meu preferido
Vermelho, bem vermelhão
Benfica tu és tão querido
Quando brilhas com as vitórias
Vibro como uma criança
Sempre ouvi as tuas histórias
Bem vivas na minha lembrança
Por vezes sinto-me triste
Ou até mesmo desgostoso
Por te chamarem "Carnide"
Quando tu és o "Glorioso"
A culpa é do meu Avô
Que me deu esta paixão
Foi ele que te colocou
Dentro do meu coração
Autor: Paulo Ruela
A minha alma divaga
Há dias que não sei porquê
A minha alma divaga
Ao interpretar o que vê
E a minha chama se apaga
Por ver tanta injustiça
Infâmia a sair impune
Por haver tanta cobiça
Vou ter de lhe dar lume
Reacende-la novamente
Para assim poder ter calma
Manter paz na minha mente
A minha alma divaga
Autor: Paulo Ruela
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Soldado da Paz
Por vezes tu ficas mudo
Mas não deixas de lutar
Tentas salvar o Mundo
Antes do dia acabar
Esse teu jeito de ser
Essa tua decisão
Salva gente de morrer
Dignifica a Corporação
Trabalhas sem vencimento
Apenas por amor à causa
Mas quando chega o momento
Para ti não existe pausa
Homem com H grande
Coração cheio de esperança
Ajudas a Humanidade
Salvas mais uma criança
Este será o teu Lema
Vida e esperança, até morreres
Amas o próximo sem ter pena
Ès BOMBEIRO por mereceres
Autor: Paulo Ruela
Dedico este poema aos meus queridos e bravos, BVCO.....FOGO...TÃ,TÃ.....FOGO....
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Saudade de um AMIGO
Partiste sem pré aviso
Num dia para mim, fatídico
Fica cá o teu sorriso
E o teu sentido critico
A tua forma de ser
Em conjunto com amizade
Deixou logo transparecer
Que ias deixar saudade
Saudade para toda a vida
Pois nunca irá desaparecer
Amizade nela contida
Não a deixa desvanecer
Estarás na minha memoria
E peço-te que te lembres de mim
Fazes parte da minha historia
Que não é a mesma sem ti
É apenas um até já
Pois vou voltar a estar contigo
Não no lado de cá...
Mas no Céu...meu AMIGO
Acabo esta despedida
Com lágrimas e ansiedade
Vejo-te, para lá da vida
E guardo esta saudade
Autor: Paulo Ruela
Dedico estas palavras ao meu AMIGO LL
terça-feira, 21 de abril de 2015
Mãe
Homenagem à pessoa
Aquela, que nos colocou no mundo
Para nós é sempre boa
Nosso amor é tão profundo
Ficou noites sem dormir
Fraldas, fraldas para mudar
Mas sempre a sorrir
E pronta para nos amar
A sua dedicação
Ao bem estar do seu rebento
Comove o coração
Ao seu filho sempre atento
Mas o tempo vai passando
O rebento vai crescendo
E o laço vai ficando
O amor vai-se mantendo
Quando chega a altura
De cortar esse cordão
Meu Deus mas que tortura
Que aperto no coração
E eis que chega o momento
Do anuncio numa só voz
Entra logo em euforia
Amor... vamos ser avós
Com este acontecimento
E os mimos a redobrar
Os netos no aproveitamento
E os filhos a refilar
Mas um dia chega a hora
Sem aviso, nem desdém
E ai a alma chora
Digo adeus à minha MÃE
Autor: Paulo Ruela
Aquela, que nos colocou no mundo
Para nós é sempre boa
Nosso amor é tão profundo
Ficou noites sem dormir
Fraldas, fraldas para mudar
Mas sempre a sorrir
E pronta para nos amar
A sua dedicação
Ao bem estar do seu rebento
Comove o coração
Ao seu filho sempre atento
Mas o tempo vai passando
O rebento vai crescendo
E o laço vai ficando
O amor vai-se mantendo
Quando chega a altura
De cortar esse cordão
Meu Deus mas que tortura
Que aperto no coração
E eis que chega o momento
Do anuncio numa só voz
Entra logo em euforia
Amor... vamos ser avós
Com este acontecimento
E os mimos a redobrar
Os netos no aproveitamento
E os filhos a refilar
Mas um dia chega a hora
Sem aviso, nem desdém
E ai a alma chora
Digo adeus à minha MÃE
Autor: Paulo Ruela
Cantar Alentejano
Sitio de gentes humildes
Com paisagens, deslumbrando
Ouvindo das planícies
Cantar puro, grandioso
Retratando a sua gente
De tom límpido e gracioso
Que fica na nossa mente
Mas nem tudo são cantorias
Tem também a humildade
Como as suas iguarias
Traduzem a sua verdade
A verdade amargurada
De um povo lutador
Que agarra numa enxada
Pela hora do calor
Assim se vai cantando
A historia das suas gentes
Com cantar Alentejano
Que fica nas nossas mentes
Autor: Paulo Ruela
Sempre que eu te vejo
Sempre que eu te vejo
Nasce em mim um prazer
Sempre que eu te beijo
Cresce em mim um querer
Um querer de estar contigo
De querer dar e partilhar
Muito mais que um amigo
Um querer de te amar
Amar-te para toda a vida
Sem intervalos ou contemplações
Serás sempre a minha querida
Nesta união de corações
Para mim és uma flor
Que tem de ser bem tratada
Serás sempre o meu amor
Serás sempre a minha amada
E pode passar o tempo
Que sempre que eu te vejo
Vem sempre aquele momento
De querer dar-te um beijo
Autor: Paulo Ruela
Nasce em mim um prazer
Sempre que eu te beijo
Cresce em mim um querer
Um querer de estar contigo
De querer dar e partilhar
Muito mais que um amigo
Um querer de te amar
Amar-te para toda a vida
Sem intervalos ou contemplações
Serás sempre a minha querida
Nesta união de corações
Para mim és uma flor
Que tem de ser bem tratada
Serás sempre o meu amor
Serás sempre a minha amada
E pode passar o tempo
Que sempre que eu te vejo
Vem sempre aquele momento
De querer dar-te um beijo
Autor: Paulo Ruela
Vou ter de saltar o muro
Quando olho para o futuro
A minha mente flutua, entre coisas do passado
Recordo as minhas vitorias
Vou ter de saltar o muro
Já o saltei tantas vezes
Começo a ficar cansado
Envio a Deus as minhas preces
E a minha mente flutua, entre coisas do passado
Só ele sabe e compreende
Esta minha frustração
Vou ter de saltar o muro
O passado não é solução
Fica sempre na lembrança
Estes saltos e estes muros
Os obstáculos são duros
Mas não mais que a confiança
Confiança desmedida
Para encarar o futuro
Tudo faz parte da vida
Vou ter de saltar o muro
Autor: Paulo Ruela
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Amizade...
A amizade é complicada
Animal de estimação
Tem de ser alimentada
Ignorando a razão
Pois se não ignorares
Acabas sendo hipócrita
Ficas com maus olhares
E numa situação insólita
Mesmo que tenhas razão
Mas difícil de perceber
Todos acham que tu deves
Por ser amigo... ceder
Sera que ninguém compreende
Que amizade é compreensão
Amor e chama ardente
E que se lixe a razão
Quando tal não acontece
Sem ninguém a querer ceder
Amizade só esmorece
E acaba por se perder
Assim se perdem amigos
E a sua fidelidade
Passam a inimigos
Acabou a amizade
Autor: Paulo Ruela
domingo, 19 de abril de 2015
AMAR....
A vida e muito engraçada
Nascemos e aprendemos
No inicio não sabemos nada
E no fim morremos
A dada altura da vida até podemos achar
Que sabemos quase tudo
Mas no que toca ao AMAR
Temos de entrar no seu mundo
Convêm ser paciente
Tolerante e perspicaz
Procurar ajudar gente
E tentar viver em Paz
Criar uma harmonia
Para poder simplificar
Seguindo numa só via
Para assim poder AMAR
Com o tempo sempre a passar
È ele que nos vai ensinando
Podemos não saber AMAR
Mas passamos a vida tentando
Autor: Paulo Ruela
Fado
Cantiga eleita do povo
E do povo a mais cantada
Por ti vou chorar de novo
Serás sempre a minha amada
Os teus versos tão sentidos
A tua voz tão arrastada
Adoro os teus gemidos
Serás sempre a minha amada
A guitarra chora por mim
A viola bem afinada
E eu a pensar em ti
Serás sempre a minha amada
Amada de toda a vida
Vida dura amargurada
Fado de vida contida
Serás sempre a minha amada
Autor: Paulo Ruela
sábado, 18 de abril de 2015
Pai & Filho "... desabafos..."
Filho, sei que às vezes eu não estou do teu lado
E não te ligo por andar muito ocupado
Tu não, mereces eu deixar-te assim de lado
Desculpa mas és o meu filho encantado
Quando não respondo, não sei porque é que me escondes que sabes
Que sou teu Pai, e queres um abraço apertado
Às vezes és um sufoco, outras vezes ficas louco e digo
Não tens razão para ficares chateado
Eu sei que não me contas coisas que contas a tua Mãe
E perguntamos um ao outro se esta tudo bem
Gritas, refilas, choras, eu sei que está tudo errado e digo
Não te vás embora, fica comigo mais um bocado
Eu fico sempre por perto por mais voltas que dês
Tu sabes, que fazes asneiras, depois vens com porquês
Queres que ande sempre bem-humorado
Filho eu sou o Pai na embalagem que vês.
Pai, eu não digo a ninguém, que é a mim que preferes
Nem ao outro que tu tens
Também sei que é difícil quando o cenário é propício
Controlares esse teu vício de mandar em mim desde o início
Eu esforço-me e faço por isso mas tu queres de mim sempre um compromisso
E eu sou distraído e de improviso e tu só queres chatear alguém
E ficas doido comigo porque tens a razão e o grito
Mas eu não sei se consigo dar-te tudo o que tenho
Desculpa mas és o meu filho encantado
Quando não respondo, não sei porque é que me escondes que sabes
Que sou teu Pai, e queres um abraço apertado
Às vezes és um sufoco, outras vezes ficas louco e digo
Não tens razão para ficares chateado
Eu sei que não me contas coisas que contas a tua Mãe
E perguntamos um ao outro se esta tudo bem
Gritas, refilas, choras, eu sei que está tudo errado e digo
Não te vás embora, fica comigo mais um bocado
Eu fico sempre por perto por mais voltas que dês
Tu sabes, que fazes asneiras, depois vens com porquês
Queres que ande sempre bem-humorado
Filho eu sou o Pai na embalagem que vês.
Pai, eu não digo a ninguém, que é a mim que preferes
Nem ao outro que tu tens
Também sei que é difícil quando o cenário é propício
Controlares esse teu vício de mandar em mim desde o início
Eu esforço-me e faço por isso mas tu queres de mim sempre um compromisso
E eu sou distraído e de improviso e tu só queres chatear alguém
E ficas doido comigo porque tens a razão e o grito
Mas eu não sei se consigo dar-te tudo o que tenho
Pai, sabes que te amo embora sejas um chato às vezes
Tento ser sincero, só que, tu não me entendes
Não tenho culpa, de não entenderes certas mentes
Hoje dou-te o mimo que tu queres milhares de vezes
Autor: Paulo Ruela
Coisas do Coração
Por vezes sinto-me triste
Com as coisas que me rodeiam
Ferem-me a vista a alma o coração
Tenho sorte pois tu existes
Das-me alento motivação
Sem ti tudo mudava
Alterava toda uma vida
Boa má que importa agora
Se tu és a minha Querida
Neste sentimento profundo
Que me da alento e motivação
Por vezes sinto-me triste
São coisas do coração
Autor: Paulo Ruela
sexta-feira, 17 de abril de 2015
REVOLTA...
Um dia, nesta vida de merda,
Alguém reconhece que a revolta,
Será maior do que a perda,
E ai, já não há volta,
O Povo sairá novamente à rua,
Com sua fúria desmedida,
A revolta será tua,
E voltarás a ter vida.
Vida a que tens direito,
Que te tiraram sem razão,
Como a dor que tens no peito,
E um aperto no coração,
Mas um dia numa vaia,
Numa só voz, num só querer,
Gritando...Gente desta triste Laia,
Vão acabar por Morrer.
Autor: Paulo Ruela
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