quinta-feira, 30 de abril de 2015

O Medo


Ao longo da nossa existência
Somos obrigados a provar
A nossa determinação
Nas decisões a tomar

Por vezes, somos afoitos
E até bem sucedidos
Se não tivéssemos arriscado
Nunca teria acontecido

Temos de ser frontais
Com as palavras bem medidas
Resolvendo problemas
Mas também abrindo feridas

A coragem essa então
Sempre, alerta e em sentido
Nossa arma de eleição
Para enfrentar o perigo

Estes são alguns atributos
Que estão connosco desde cedo
Mas nenhum fazia sentido
Se não existisse o MEDO

Autor: Paulo Ruela


quarta-feira, 29 de abril de 2015

O Pomar da Amizade


Tristes daqueles agricultores
Que sem lhes dar a importância devida,
Perderam uma Amizade,
Árvore que faz parte da vida

Um dia, irão perceber
Que ela é um dos pilares
Amizade se cuida e rega
Como todos os pomares

Depois colhes os frutos
Da tua plantação
E se lhes deres importância
Tens Amigos do coração

Mas se fores daqueles
Em que só pensas em ti
Tens um pomar perdido
Amizade chegou ao fim

Autor: Paulo Ruela


Nunca te esqueças de mim


Nunca te esqueças de mim
Por tudo o que já passamos
Momentos, de prazer sem fim
Juntinhos, bem abraçados

Todos os dias que passam
Lembro-me sempre de ti
Tendo como único receio
Que te venhas a esquecer de mim

Do meu cheiro, do meu calor
Das palavras ao ouvido
Em suma do meu Amor.
Como é bom estar contigo

Revejo aqueles momentos
Em que a loucura, perdura
Lençóis de sentimentos
Sobre a nossa pele, nua

Espero, que o Mundo nunca acabe
Para o meu Amor, não ter fim
Para que a minha chama nunca se apague
Nunca te esqueças de mim

Autor: Paulo Ruela


O que nos prende à vida


O que nos prende a esta vida
São seres fenomenais
E transmitem-nos a grandeza
Do que é sermos pais

Quando eles são pequeninos
É uma constante preocupação
Com tantas novidades juntas
Que quase fazem explodir
Nosso pobre do coração

Mas depois tudo se altera
Está na hora de ir para Escola
E aparecerem arranhados
Depois dos seus jogos da bola

Chega, o liceu e afins
Os namoros e a puberdade
Parece que nos esquecemos
Que já tivemos essa idade

São eles acima de tudo
O motor desta roda viva
Eles são no nosso Mundo
O que nos prende à vida

Autor: Paulo Ruela

terça-feira, 28 de abril de 2015

Lisboa



Percorro tuas vielas
Sinto teu cheiro, teu calor
A Graça com suas ruelas
Lisboa, meu amor

Por ti estou apaixonado
A tua Historia me encanta
Passando pelo Chiado
Acabando em Alcântara

Teus bairros, tão característicos
A tua calçada portuguesa
Delicia os meios turísticos
Com paisagens, vinho e boa mesa

A tua cor, não é fria
A tua gente, não destoa
Passo pela Mouraria
Fico na Madragoa

E aí sinto a razão
Deste meu amor calado
Escorre-me no coração
As letras de um belo Fado

E com olhares mais atentos
E alguma cumplicidade
Sou um dos teus rebentos
Tu és a minha Cidade

Autor: Paulo Ruela






Ao meu lado


Durmo, e por vezes sonho
Que não te tenho ao meu lado
É um pesadelo tristonho
Acordo sobressaltado

Coloco a mão, na tua anca
Apenas para me assegurar
Que te encontras, ao meu lado
Pronta para me amar

Acordada, ou a dormir
És linda, acima de tudo
Ao meu lado a sorrir
Neste meu sonho profundo

Acordo sobressaltado
Se ao meu lado tu não estás
Procuro-te por todo o lado
Na cama dos putos, nos sofás

Sentada, no sofá da sala
Olhas, para mim!......assustado
Pois acordei e afinal
Tu não estava ao meu lado

Autor: Paulo Ruela

A Criança de hoje...


Quando por vezes assisto
A coisas sem importância
Relembro o meu passado
E volto a ser criança

É deveras o melhor tempo
Sem preocupações ou responsabilidades
Mas no tempo que se nos depara
Falamos de outras realidades

Uma criança de hoje
Tem varias preocupações
Uma delas é o receio
De ir parar a Instituições

Elas que deveriam proteger e ajudar
Na sua conduta e educação, futura
Mas tal não acontece
E torna-lhes a vida mais dura

Não lhes incute responsabilidades
Nem outros valores de vida
Mas sim outras realidades
As de uma vida perdida

Por vezes têm a sorte
De lhes darem mais atenção
Mas tem de haver uma morte
Ou um escândalo numa Instituição

Autor: Paulo Ruela

Era uma vez....


Vou vos contar uma Historia
Com Reis Rainhas e Príncipes
Lutas, conquistas e Glória
Mas nunca com fins tristes

Era uma vez um Rei
Que em busca da sua Rainha
Palmilhou os 7 bares
Até chegar ao da "Paulinha"

Ficava no Reino, da 24 de Julho
Bar pequeno com gente Lusa
Foi aí que encontrou
Sua Rainha, Sua musa

Juntos construíram um Castelo
E clamaram o seu amor, aos 7 ventos
A união era tão grande
Que tiveram dois rebentos

Dois Príncipes, fortes e lindos
Que eram o seu orgulho
Viviam-se tempos felizes
Não podia vir mal ao mundo

Mas um dia veio a peste
De seu nome "Crise Financeira"
Decidida, em transformar, todo o Reino
A uma simples poeira

Esqueceu-se que estes Reis
Eram fortes nas relações
E em vez de se separar
Uniram mais, seus corações

Assim travaram uma luta
Bem difícil e desleal
Mas acreditando sempre
Que o bem, venceria o mal

E assim acaba a História
Deste reinado grandioso
Onde tudo começou
De um relacionamento Amoroso

Chego pois à conclusão
Que venha a peste, venha o horror
Tudo se pode vencer
Se a base for o AMOR

Autor: Paulo Ruela




segunda-feira, 27 de abril de 2015

Amar a vida


Sais de passo apressado
Com o pensamento a 1000 à hora
Nem reparas em coisas, importantes da vida
As coisas que te rodeiam lá fora

O vizinho, o cão, o traquina
As flores numa janela
A beleza de uma portada
O passo elegante dela...

Ela já reparou em ti
Mas fica surpreendida
Ao ver a tua indiferença
Para as coisas belas da vida

Não sei para onde corres
Mas posso-te certificar
Se não deres atenção a vida
Não vais conseguir amar

Autor: Paulo Ruela

Sem abrigo


Mais um dia que começa
Nesta selva de betão
E tu no meio do nada
Perdido na solidão

Tens pressa, sem saber porquê
Numa ânsia que te consome
Vagueias pela cidade
Tentando saciar a fome

Andas, páras, observas
Sem objectivos traçados
Falas com uns e com outros
E pedes mais uns trocados

A noite já se avizinha
E com ela o frio gelado
Vagueaste o dia todo
Chegas ao fim já cansado

Perdido no meio do nada
Nesta selva de betão
Embrulhas-te, com a tua tralha
E aninhas-te, na tua caixa de cartão

Mais um dia que acaba.......até quando.......

Autor: Paulo Ruela


domingo, 26 de abril de 2015

Adolescência


A dor que sinto no peito
Surgiu sem contemplação
Só de ver esse teu jeito
Rebenta o meu coração

A tua forma de andar
De maneira ardilosa
Acabas por cativar
Uma atmosfera amorosa

Mas depois não queres saber
E não ligas a ninguém
Plantaste e não queres colher
Achas que isto está bem?

Não sei quem te ensinou
Ou tão pouco quem te disse
Se me chamares, já não vou
Não passas de uma aldrabice

Aldrabice bem formada
Pelas curvas já se vê
És a poetisa amada
De um livro, que ninguém lê

Um dia quando quiseres
Alguém para namorar
Não o vais saber escolher
E ele não te vai amar

Fico então com esta dor
Que rebenta meu coração
Não serás o meu Amor
Já não tens contemplação

Autor: Paulo Ruela

VITÓRIA



Porto se entrares receoso,
Sabes que vais sofrer
O ataque mais poderoso
O da Águia podes crer

Ela que voa mais alto
Com seu olhar apurado
Juntos vamos fazer
Um grande resultado

E se entrares, desmedido
Sem medos ou hesitações
Já sabes que estás perdido
Não vamos ter contemplações

E que neste, grande domingo
Se faça jus à tua Glória
E nos brindes, com afinco
com uma grande VITÓRIA

Autor: Paulo Ruela

sábado, 25 de abril de 2015

FCP


O nome Cidade Invicta
Bem conhecido do povo
Esta ligado a uma coisa linda
O Futebol Clube do Porto

Clube da nossa euforia
Clube da nossa paixão
Sua história nos dá alegria
Com vitórias, no coração

Por ti vou sempre gritar
E chorar até ao fim
Porém sempre, acreditar
Que fazes algo por mim

Tu sabes o que te peço
Faz justiça às tuas Glórias
Sabes bem que eu mereço
Gozar a tuas Vitórias

Autor: Benfiquista assumido, Paulo Ruela
Dedico este poema à minha amiga Portista, Ana Costa, e a todos os meus amigos da invicta

A Dor do Amor



O amor tem a magia
De unir os corações
Mas consome em demasia
Parte, das emoções

Podia deixar de parte
A dor forte da traição
Parece que algo arde
É o nosso coração

Há também o rompimento
Por parte da pessoa amada
A dor é de sofrimento
E não podes fazer nada

Mas pior é a indiferença
Que nos leva à exaustão
A dor é tão intensa
Que nos rasga o coração

A dor mais forte sentida
Aquela que não vais esquecer
É quando no fim da vida
Um acaba por morrer

Autor: Paulo Ruela

A Janela





Sentado no sofá do quarto
Vejo através da janela
Não deixando o meu conforto
Vejo o que está atrás dela

Mas será que vejo tudo?
Ou apenas desilusão
De querer ajudar o Mundo
Nesta minha peregrinação

Levanto-me, e mais atento
Fixo o olhar na distância
E vejo que aqui dentro
Não tenho muita importância

Só agora faço reparo
De que a janela, se abriu
Vou sair deste meu quarto
Sentir o Sol e o Frio

Ver as tristezas, as alegrias
Pintadas em aguarela
Quero ver todos os dias
O Mundo para lá dela

Autor: Paulo Ruela













Liberdade



O povo saiu à rua
Grândola a sua canção
Deixou de lado amargura
E marchou, com um cravo na mão

Inundou toda a cidade
Fez soar a sua voz
Havia gente de toda a idade
Pais, filhos e até avós

Os militares de Abril
Com a sua determinação
Acabaram com o que era vil
Sem gastar, uma única munição

Assim se criam movimentos
Espalhados com ansiedade
Afastámos nossos medos
E gritámos... Liberdade

Autor: Paulo Ruela

O Pão


Amanhã é outro dia
A vida agora é assim
Virou moda ou mania
Ou então chegou ao fim

Parece que acabou a esperança
De ter garra para enfrentar
É apenas uma mudança
Que eles acabam de implementar

Para eles de pouca importância
Para ti uma confusão
Pois a tua pobre criança
Chora com fome, quer pão

Pão que tu não podes dar
Por não teres a vida certa
Apenas podes amar
É gratuito não tem verba

Mas não percas a esperança
Nunca deixes de lutar
O pão da tua criança
Vai acabar por chegar

Pode ser por um amigo
Ou alguém que não conheces
O povo está unido
E Deus ouve as nossas preces

Autor: Paulo Ruela




sexta-feira, 24 de abril de 2015

Revolução



Com todas as condicionantes
Desta vida tão mesquinha
Deixamos de ir ao café
E voltamos à tasquinha

Em vez de aprender
E tentarmos melhorar
Temos futebol para ver
E novelas para comentar

É disto que o povo gosta
É com isto que o povo vibra
Esta vida é uma bosta
E o povo não enche a barriga

Temos gente a passar fome
As reformas todas em perigo
Escândalos de fraude e morte
No fim prevalece, o interesse do amigo

Até quando aguentamos
Esta ingrata investida
Será que nos sujeitamos
A perder a nossa vida?

Povo chegou a hora!
De castigar o que é vil
Invoquem mais uma vez
O 25 de Abril

Autor: Paulo Ruela










BENFICA


Ser aficionado de um clube
Não é uma prioridade da vida
Mas quem não goste, que me desculpe
O maior é o BENFICA

Clube do coração
Bem cedo o meu preferido
Vermelho, bem vermelhão
Benfica tu és tão querido

Quando brilhas com as vitórias
Vibro como uma criança
Sempre ouvi as tuas histórias
Bem vivas na minha lembrança

Por vezes sinto-me triste
Ou até mesmo desgostoso
Por te chamarem "Carnide"
Quando tu és o "Glorioso"

A culpa é do meu Avô
Que me deu esta paixão
Foi ele que te colocou
Dentro do meu coração

Autor: Paulo Ruela


A minha alma divaga


Há dias que não sei porquê
A minha alma divaga
Ao interpretar o que vê
E a minha chama se apaga

Por ver tanta injustiça
Infâmia a sair impune
Por haver tanta cobiça
Vou ter de lhe dar lume

Reacende-la novamente
Para assim poder ter calma
Manter paz na minha mente
A minha alma divaga

Autor: Paulo Ruela

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Soldado da Paz




Por vezes tu ficas mudo
Mas não deixas de lutar
Tentas salvar o Mundo
Antes do dia acabar

Esse teu jeito de ser
Essa tua decisão
Salva gente de morrer
Dignifica a Corporação

Trabalhas sem vencimento
Apenas por amor à causa
Mas quando chega o momento
Para ti não existe pausa

Homem com H grande
Coração cheio de esperança
Ajudas a Humanidade
Salvas mais uma criança

Este será o teu Lema
Vida e esperança, até morreres
Amas o próximo sem ter pena
Ès BOMBEIRO por mereceres

Autor: Paulo Ruela
Dedico este poema aos meus queridos e bravos, BVCO.....FOGO...TÃ,TÃ.....FOGO....

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Saudade de um AMIGO


Partiste sem pré aviso
Num dia para mim, fatídico
Fica cá o teu sorriso
E o teu sentido critico

A tua forma de ser
Em conjunto com amizade
Deixou logo transparecer
Que ias deixar saudade

Saudade para toda a vida
Pois nunca irá desaparecer
Amizade nela contida
Não a deixa desvanecer

Estarás na minha memoria
E peço-te que te lembres de mim
Fazes parte da minha historia
Que não é a mesma sem ti

É apenas um até já
Pois vou voltar a estar contigo
Não no lado de cá...
Mas no Céu...meu AMIGO

Acabo esta despedida
Com lágrimas e ansiedade
Vejo-te, para lá da vida
E guardo esta saudade

Autor: Paulo Ruela
Dedico estas palavras ao meu AMIGO LL

terça-feira, 21 de abril de 2015

Mãe

Homenagem à pessoa
Aquela, que nos colocou no mundo
Para nós é sempre boa
Nosso amor é tão profundo

Ficou noites sem dormir
Fraldas, fraldas para mudar
Mas sempre a sorrir
E pronta para nos amar

A sua dedicação
Ao bem estar do seu rebento
Comove o coração
Ao seu filho sempre atento

Mas o tempo vai passando
O rebento vai crescendo
E o laço vai ficando
O amor vai-se mantendo

Quando chega a altura
De cortar esse cordão
Meu Deus mas que tortura
Que aperto no coração

E eis que chega o momento
Do anuncio numa só voz
Entra logo em euforia
Amor... vamos ser avós

Com este acontecimento
E os mimos a redobrar
Os netos no aproveitamento
E os filhos a refilar

Mas um dia chega a hora
Sem aviso, nem desdém
E ai a alma chora
Digo adeus à minha MÃE

Autor: Paulo Ruela


Cantar Alentejano




Sitio de gentes humildes
Com paisagens, deslumbrando
Ouvindo das planícies
O cantar Alentejano

Cantar puro, grandioso
Retratando a sua gente
De tom límpido e gracioso
Que fica na nossa mente

Mas nem tudo são cantorias
Tem também a humildade
Como as suas iguarias
Traduzem a sua verdade

A verdade amargurada
De um povo lutador
Que agarra numa enxada
Pela hora do calor

Assim se vai cantando
A historia das suas gentes
Com cantar Alentejano
Que fica nas nossas mentes

Autor: Paulo Ruela

Sempre que eu te vejo

Sempre que eu te vejo
Nasce em mim um prazer
Sempre que eu te beijo
Cresce em mim um querer

Um querer de estar contigo
De querer dar e partilhar
Muito mais que um amigo
Um querer de te amar

Amar-te para toda a vida
Sem intervalos ou contemplações
Serás sempre a minha querida
Nesta união de corações

Para mim és uma flor
Que tem de ser bem tratada
Serás sempre o meu amor
Serás sempre a minha amada

E pode passar o tempo
Que sempre que eu te vejo
Vem sempre aquele momento
De querer dar-te um beijo

Autor: Paulo Ruela


Vou ter de saltar o muro


Quando olho para o futuro
A minha mente flutua, entre coisas do passado
Recordo as minhas vitorias
Vou ter de saltar o muro

Já o saltei tantas vezes
Começo a ficar cansado
Envio a Deus as minhas preces
E a minha mente flutua, entre coisas do passado

Só ele sabe e compreende
Esta minha frustração
Vou ter de saltar o muro
O passado não é solução

Fica sempre na lembrança
Estes saltos e estes muros
Os obstáculos são duros
Mas não mais que a confiança

Confiança desmedida
Para encarar o futuro
Tudo faz parte da vida
Vou ter de saltar o muro

Autor: Paulo Ruela

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Amizade...



A amizade é complicada
Animal de estimação
Tem de ser alimentada
Ignorando a razão

Pois se  não ignorares
Acabas sendo hipócrita
Ficas com maus olhares
E numa situação insólita

Mesmo que tenhas razão
Mas difícil de perceber
Todos acham que tu deves
Por ser amigo... ceder

Sera que ninguém compreende
Que amizade é compreensão
Amor e chama ardente
E que se lixe a razão

Quando tal não acontece
Sem ninguém a querer ceder
Amizade só esmorece
E acaba por se perder

Assim se perdem amigos
E a sua fidelidade
Passam a inimigos
Acabou a amizade

Autor: Paulo Ruela

domingo, 19 de abril de 2015

AMAR....



A vida e muito engraçada
Nascemos e aprendemos
No inicio não sabemos nada
E no fim morremos

A dada altura da vida até podemos achar
Que sabemos quase tudo
Mas no que toca ao AMAR
Temos de entrar no seu mundo

Convêm ser paciente
Tolerante e perspicaz
Procurar ajudar gente
E tentar viver em Paz

Criar uma harmonia
Para poder simplificar
Seguindo numa só via
Para assim poder AMAR

Com o tempo sempre a passar
È ele que nos vai ensinando
Podemos não saber AMAR
Mas passamos a vida tentando

Autor: Paulo Ruela




Fado


Cantiga eleita do povo
E do povo a mais cantada
Por ti vou chorar de novo
Serás sempre a minha amada

Os teus versos tão sentidos
A tua voz tão arrastada
Adoro os teus gemidos
Serás sempre a minha amada

A guitarra chora por mim
A viola bem afinada
E eu a pensar em ti
Serás sempre a minha amada

Amada de toda a vida
Vida dura amargurada
Fado de vida contida
Serás sempre a minha amada

Autor: Paulo Ruela




sábado, 18 de abril de 2015

Pai & Filho "... desabafos..."



Filho, sei que às vezes eu não estou do teu lado
E não te ligo por andar muito ocupado
Tu não, mereces eu deixar-te assim de lado
Desculpa mas és o meu filho encantado

Quando não respondo, não sei porque é que me escondes que sabes
Que sou teu Pai, e queres um abraço apertado
Às vezes és um sufoco, outras vezes ficas louco e digo
Não tens razão para ficares chateado

Eu sei que não me contas coisas que contas a tua Mãe
E perguntamos um ao outro se esta tudo bem
Gritas, refilas, choras, eu sei que está tudo errado e digo
Não te vás embora, fica comigo mais um bocado

Eu fico sempre por perto por mais voltas que dês
Tu sabes, que fazes asneiras, depois vens com porquês
Queres que ande sempre bem-humorado
Filho eu sou o Pai na embalagem que vês.

Pai, eu não digo a ninguém, que é a mim que preferes
Nem ao outro que tu tens
Também sei que é difícil quando o cenário é propício
Controlares esse teu vício de mandar em mim desde o início

Eu esforço-me e faço por isso mas tu queres de mim sempre um compromisso
E eu sou distraído e de improviso e tu só queres chatear alguém
E ficas doido comigo porque tens a razão e o grito
Mas eu não sei se consigo dar-te tudo o que tenho

Pai, sabes que te amo embora sejas um chato às vezes
Tento ser sincero, só que, tu não me entendes
Não tenho culpa, de não entenderes certas mentes
Hoje dou-te o mimo que tu queres milhares de vezes


Autor: Paulo Ruela

Coisas do Coração


Por vezes sinto-me triste
Com as coisas que me rodeiam
Ferem-me a vista a alma o coração
Tenho sorte pois tu existes
Das-me alento motivação

Sem ti tudo mudava
Alterava toda uma vida
Boa má que importa agora
Se tu és a minha Querida

Neste sentimento profundo
Que me da alento e motivação
Por vezes sinto-me triste
São coisas do coração

Autor: Paulo Ruela





sexta-feira, 17 de abril de 2015

REVOLTA...



Um dia, nesta vida de merda,
Alguém reconhece que a revolta,
Será maior do que a perda,
E ai, já não há volta,

O Povo sairá novamente à rua,
Com sua fúria desmedida,
A revolta será tua,
E voltarás a ter vida.

Vida a que tens direito,
Que te tiraram sem razão,
Como a dor que tens no peito,
E um aperto no coração,

Mas um dia numa vaia,
Numa só voz, num só querer,
Gritando...Gente desta triste Laia,
Vão acabar por Morrer.


Autor: Paulo Ruela