domingo, 21 de junho de 2015

Sinto-me triste


O tempo passa, e deixa as suas marcas.
As alegrias, as tristezas, as dificuldades.
Mas nada nos vai derrubar.
A vida para nós, é feita de felicidades.

No entanto, todas as coisas más,
deixam a sua ferida.
Que voltam abrir, sem avisar,
em certa altura da vida.

Constato, que afinal, o mal,
é por vezes mais importante que o bem.
E pode fazer valer a sua vontade,
com palavras e sentimentos de desdém.

Esta é a realidade.
Infelizmente, ela existe.
Com poder de derrubar, toda a felicidade.
Sinto-me...triste.

Autor:Paulo Ruela



quarta-feira, 17 de junho de 2015

Renego-me a perder


Deixo o passado para trás.
Encaro o futuro de frente.
Entro numa sala apinhada,
numa fila, cheia de gente.

Sou apenas mais um numero.
Eu, e todos os outros.
Pertence de uma estatística,
mais uma, entre tantos logros.

Por fim chega a minha vez.
Finalmente sou atendido.
Conto o meu infortúnio,
volto para a rua perdido.

Sem esperança, sem futuro.
Perdido na vida, em seus trilhos.
Chego a casa e encontro,
o carinho dos meus filhos.

São eles a minha força.
A razão do meu viver.
É por eles que eu renego,
esta forma, de perder.



Autor; Paulo Ruela



terça-feira, 16 de junho de 2015

A revolta da realidade


Deambulando sozinho
pelas ruas da cidade,
eu, e meus pensamentos.
Encontro a realidade.

Quem procura, sempre alcança.
Lá diz o velho ditado.
Enquanto houver vida, há esperança.
Mas são ditos do passado.

Agora os tempos são outros.
Governado por fedelhos.
A vida, procura, e não alcança.
E a esperança, ficou nos, velhos.

É esta a realidade,
que também encontro em mim.
Mas com ela, vem a revolta,
e é com ela, que alcançaremos o fim.

De que estamos a espera?
Para devolver à vida, esperança.
Ensinando a estes fedelhos!
Quem procura...sempre alcança.

Autor: Paulo Ruela









sábado, 6 de junho de 2015

Perdição


Quero-me perder,
nesses teus recantos.
Para nunca me esquecer,
de todos os teus encantos.

Esse teu olhar,
é tudo o que eu preciso.
Para nele poder juntar,
o teu mais belo sorriso.

A tua voz para mim,
é a melodia de uma canção.
Envolvendo os meus sentidos,
numa louca perdição.

Amar-te assim é uma bênção,
que mais parece magia.
Inunda o meu coração,
de uma enorme alegria.

Quero-me assim ir perdendo,
em todos os teus recantos,
Deliciando-me por dentro,
Com todos os teus encantos.

Autor; Paulo Ruela

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Saudade


Nesta tão curta passagem,
muita coisa acontece.
E há sempre aquela imagem,
de alguém que não se esquece.

A sua forma de ser,
o seu sentido de humor.
A falta do seu parecer.
Saudades do seu amor.

Na minha recordação,
tenho seus olhos, bem lindos,
e trago no coração,
suas gargalhadas e risos.

Por vezes dá-me a vontade,
de o abraçar, com carinho.
Mas encaro a realidade,
e sigo o meu caminho.

Findo, tão curta passagem.
Aguardo com ansiedade,
encontrar-te na outra margem,
para matar a saudade.

Autor: Paulo Ruela




quarta-feira, 3 de junho de 2015

Amizade Perdida


Um dia, vais querer falar comigo.
E eu já não vou lá estar.
Deixas-te de ter o ombro amigo,
para poderes desabafar.

Alguém que ouvia as tuas histórias,
muitas delas inventadas.
Gabando-te das tuas glórias.
Mentiras...desde logo detectadas.

Mas fingia não perceber.
Até mesmo acreditar.
Só para não perder,
uma amizade espectacular.

Quando um dia, disse basta.
Ficaste tão melindrado,
decidindo, sem nenhuma lástima.
Esquecer o nosso passado.

Primeiro fiquei, desiludido.
Logo de seguida, irritado.
Só olhas para o teu umbigo,
detestas ser contrariado.

Um dia terás de mudar.
Para tua grande infelicidade.
Ou nunca vais encontrar,
um amigo de verdade.


Autor: Paulo Ruela

terça-feira, 2 de junho de 2015

Desabafos com o Mar


Quando procuro o Mar,
contemplo a sua imensidão.
Ela ajuda-me a pensar,
com a calma da solidão.

A sua presença é tão forte,
que me faz acreditar.
Todos os meus pensamentos,
só ele, os poderá escutar.

E o Mar, com seu diálogo,
Diz-me, vezes sem conta.
Coloca em mim teu desabafo,
levá-lo-ei na minha onda.

É o que faço na solidão,
para poder desabafar.
Contemplando a imensidão,
deste maravilhoso Mar.

Autor: Paulo Ruela